
01 de setembro de 2025
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ICosmetologia
Olá meus Amigos! Já deixo claro aqui
que minha opinião é que existem tipos de colágeno oral que funcionam e outros
que são dinheiro jogado fora! Os pseudo cientistas continuam passando vergonha,
sem saberem nem o que a palavra "peptídeo" significa, continuam
passando informações sem sentido sobre colágeno oral.
A suplementação oral com peptídeos de
colágeno hidrolisado ganhou espaço nos cuidados com a pele, com promessas de
melhorar a firmeza, elasticidade e hidratação. Mas o que a ciência mostra até
agora?
?? Um novo estudo clínico e molecular traz
dados importantes — e quando comparado com as meta-análises mais relevantes da
área, revela tanto forças quanto limitações dessa estratégia.
Vamos ao novo
estudo: eficácia clínica e ação molecular
O ensaio randomizado e duplo-cego com
85 mulheres (45 a 60 anos) avaliou a suplementação com 2,5 g/dia de Col-OP por
84 dias. Os resultados mostraram:
·
Melhora significativa da firmeza e elasticidade (Cutometer® -
nome do equipamento usado)
·
Aumento clínico da hidratação, sem significância
estatística (Corneometer® - nome do equipamento usado)
Nos estudos in vitro com fibroblastos
humanos, os efeitos foram marcantes:
·
?
expressão de colágeno tipo I, decorina e biglicana
·
?
expressão de versican
·
?
TIMP-1 (inibidor de MMP-1), favorecendo a preservação da matriz extracelular
·
Modulação
na síntese de ácido hialurônico
Ah! mas certamente alguém pode pensar
"mas in vitro é diferente de ingerir" , concordo em partes, mas
existem evidencias que mostram que o hidrolisado de colágeno de baixo peso
molecular é prontamente absorvido pela corrente sanguínea, principalmente em
sua forma peptídica, com o tripeptídeo Gly-Pro-Hyp, são retidos na pele por
pelo menos 14 dias e incorporados à síntese de novas proteínas da pele,
destacando um efeito benéfico a longo prazo.
Esses dados indicam que a ação dos
peptídeos vai além da nutrição e atua diretamente na biologia cutânea.
E as meta-análises?
Há consenso?
A literatura traz resultados
positivos, mas também divergências importantes. Veja o panorama:
? Meta-análises
com resultados positivos:
·
Choi et al. (2019, J Cosmet Dermatol) Avaliaram 11
estudos clínicos e mostraram melhora significativa em elasticidade,
hidratação e rugas com colágeno oral (principalmente tipo I e baixo
peso molecular).
·
de Miranda et al. (2021, J Drugs Dermatol) Revisaram 19
triagens randomizadas controladas. Concluíram que a suplementação por 8-12
semanas melhora elasticidade, hidratação e densidade dérmica,
especialmente em mulheres acima de 40 anos.
·
Zague et al. (2022, Nutrients) Destacam que os
peptídeos atuam na sinalização celular e expressão gênica de proteínas da
matriz extracelular, especialmente colágeno tipo I e glicosaminoglicanas.
??? Meta-análises
com resultados não conclusivos ou contraditórios:
·
Chung et al. (2021, Dermato-Endocrinology) Identificaram heterogeneidade
metodológica significativa entre os estudos: diferentes tipos de colágeno,
doses, durações e métodos de avaliação tornam os resultados pouco comparáveis.
Conclusão: “Há tendência
de benefício, mas não há dados suficientes para estabelecer eficácia clínica
padronizada.”
·
Almeida et al. (2020, Int J Dermatol) Embora reconheçam
benefícios clínicos em alguns estudos, destacam que os efeitos podem ser
discretos e dependentes da idade, hábitos de vida e microbiota intestinal.
Conclusão: “Mais estudos
com maior rigor metodológico são necessários.”
·
Skov et al. (2022, Cochrane Review)Revisão sistemática
que não encontrou evidência de alta qualidade para efeitos
significativos em rugas ou firmeza. A maioria dos estudos tem risco de viés
moderado a alto, uso de instrumentos subjetivos e ausência de padronização
de formulações.
·
Conclusão: há
efeito, mas com ressalvas
O novo estudo confirma que o colágeno
oral pode melhorar elasticidade e firmeza da pele, com respaldo celular
consistente. Porém, as meta-análises mostram que os resultados dependem
fortemente do tipo de colágeno, da dose, do tempo de uso e do perfil do
paciente.
Ou seja, embora os peptídeos de
colágeno sejam promissores, a eficácia não é universal nem garantida, e nem
todas as evidências são conclusivas. É preciso avaliar com senso crítico,
considerando a literatura científica completa e a individualidade de cada caso.
Minha dica é: procure sempre usar os
mesmos colágenos utilizados e descritos nas metodologias dos estudos que mostram
efeito positivo e claro, nem todo colágeno será igual.
abraços e vale a leitura!
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