
16 de outubro de 2025
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ICosmetologia
Olá meus Amigos! O artigo que sugiro leitura hoje é sobre a recuperação da pele após procedimentos com laser fracionado de CO2. Trata-se de uma etapa crítica para garantir segurança, conforto e melhores resultados na recuperação da pele. Um estudo publicado recentemente no Molecules (2025) investigou o papel da ectoína, um aminoácido sintetizado por microrganismos extremófilos, na regeneração cutânea após danos induzidos por CO2 laser.
A ectoína é reconhecida por seu potente
efeito osmorregulador, antioxidante e anti-inflamatório, com ação protetora
sobre a membrana celular e capacidade de preservar a integridade da barreira
cutânea.
Formulação Usada no
Estudo
(Lembrando que temos ectoina disponível
aqui no mercado brasileiro).
Três versões de emulsão óleo em água
foram desenvolvidas com a base farmacêutica Lekobaza®, contendo ou não
ectoína (RonaCare® Ectoine – Merck). A seguir, a formulação completa:
Eu
particularmente achei a base utilizada no estudo bem ruim, com propileno e
petrolatum.
Mas conseguimos incluir a Ectoína em bases bem mais biocompatíveis
aqui no Brasil.
·
Hidratação cutânea: aumento
de até 33%, com destaque para a emulsão A (5% ectoína) aplicada 2x/dia (72,5
unidades no corneômetro);
·
TEWL: redução
de 6,2 para 5,3 g/m²·h, indicando restauração da função barreira;
·
pH cutâneo: estabilização
sem alteração indesejada;
·
Eritema: redução
de até 30%, evidenciando ação anti-inflamatória.
A ectoína a 5% em emulsão tópica manipulada demonstrou
resultados superiores em hidratação, redução de TEWL e controle de eritema no
pós-laser. O estudo reforça seu uso como ativo multifuncional cicatrizante, hidratante
e protetor da pele fragilizada, com perfil ideal para formulações manipuladas sob medida.
Sempre gostei da ectoina e agora mais ainda!
Abraços!
Lucas Portilho
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