
02 de outubro de 2025
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ICosmetologia
Olá meus Amigos! Já deixo claro aqui que minha
opinião é que existem tipos de colágeno oral que funcionam e outros que são
dinheiro jogado fora! Os pseudo cientistas continuam passando vergonha, sem
saberem nem o que a palavra "peptídeo" significa, continuam passando
informações sem sentido sobre colágeno oral.
A suplementação oral com peptídeos de colágeno
hidrolisado ganhou espaço nos cuidados com a pele, com promessas de melhorar a
firmeza, elasticidade e hidratação. Mas o que a ciência mostra até agora?
Um novo estudo clínico e molecular traz
dados importantes — e quando comparado com as meta-análises mais relevantes da
área, revela tanto forças quanto limitações dessa estratégia.
Vamos ao novo estudo: eficácia clínica
e ação molecular
O ensaio randomizado e duplo-cego com 85 mulheres
(45 a 60 anos) avaliou a suplementação com 2,5 g/dia de Col-OP por 84 dias. Os
resultados mostraram:
·
Melhora
significativa da firmeza e elasticidade (Cutometer® - nome do equipamento usado)
·
Aumento
clínico da hidratação,
sem significância estatística (Corneometer® - nome do equipamento usado)
Nos estudos in vitro com fibroblastos humanos, os
efeitos foram marcantes:
·
?
expressão de colágeno tipo I, decorina e biglicana
·
?
expressão de versican
·
?
TIMP-1 (inibidor de MMP-1), favorecendo a preservação da matriz extracelular
·
Modulação
na síntese de ácido hialurônico
Ah! mas certamente alguém pode pensar "mas in
vitro é diferente de ingerir" , concordo em partes, mas existem evidencias
que mostram que o hidrolisado de colágeno de baixo peso molecular é prontamente
absorvido pela corrente sanguínea, principalmente em sua forma peptídica, com o
tripeptídeo Gly-Pro-Hyp, são retidos na pele por pelo menos 14 dias e
incorporados à síntese de novas proteínas da pele, destacando um efeito
benéfico a longo prazo.
Esses dados indicam que a ação dos peptídeos vai
além da nutrição e atua diretamente na biologia cutânea.
E as meta-análises? Há consenso?
A literatura traz resultados positivos, mas
também divergências importantes. Veja o panorama:
? Meta-análises com resultados
positivos:
·
Choi
et al. (2019, J Cosmet Dermatol) Avaliaram 11 estudos clínicos e mostraram melhora
significativa em elasticidade, hidratação e rugas com colágeno oral
(principalmente tipo I e baixo peso molecular).
·
de
Miranda et al. (2021, J Drugs Dermatol) Revisaram 19 triagens randomizadas
controladas. Concluíram que a suplementação por 8-12 semanas melhora elasticidade,
hidratação e densidade dérmica, especialmente em mulheres acima de 40 anos.
·
Zague
et al. (2022, Nutrients) Destacam
que os peptídeos atuam na sinalização celular e expressão gênica de proteínas
da matriz extracelular, especialmente colágeno tipo I e glicosaminoglicanas.
Meta-análises com resultados não conclusivos ou
contraditórios:
·
Chung
et al. (2021, Dermato-Endocrinology) Identificaram heterogeneidade metodológica
significativa entre os estudos: diferentes tipos de colágeno, doses,
durações e métodos de avaliação tornam os resultados pouco comparáveis.
Conclusão: “Há
tendência de benefício, mas não há dados suficientes para estabelecer eficácia
clínica padronizada.”
·
Almeida
et al. (2020, Int J Dermatol) Embora
reconheçam benefícios clínicos em alguns estudos, destacam que os efeitos
podem ser discretos e dependentes da idade, hábitos de vida e microbiota
intestinal.
Conclusão: “Mais
estudos com maior rigor metodológico são necessários.”
·
Skov
et al. (2022, Cochrane Review)Revisão
sistemática que não encontrou evidência de alta qualidade para
efeitos significativos em rugas ou firmeza. A maioria dos estudos tem risco
de viés moderado a alto, uso de instrumentos subjetivos e ausência de
padronização de formulações.
·
Conclusão: há efeito, mas com ressalvas
O novo estudo confirma que o colágeno oral pode
melhorar elasticidade e firmeza da pele, com respaldo celular consistente.
Porém, as meta-análises mostram que os resultados dependem fortemente do
tipo de colágeno, da dose, do tempo de uso e do perfil do paciente.
Ou seja, embora os peptídeos de colágeno sejam
promissores, a eficácia não é universal nem garantida, e nem todas as
evidências são conclusivas. É preciso avaliar com senso crítico,
considerando a literatura científica completa e a individualidade de cada caso.
Minha dica é: procure sempre usar os mesmos
colágenos utilizados e descritos nas metodologias dos estudos que mostram
efeito positivo e claro, nem todo colágeno será igual.
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