
14 de agosto de 2020
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ICosmetologia
Alguns anos atrás, depois de irmos
aos Meetings da Academia Americana de Dermatologia, percebemos que os
Dermatologistas comentavam bastante sobre a cisteamina para tratamento do
melasma.
Não demorou para que o Farmacêutico
Nelson Maurício, proprietário da Neofarma de São Paulo começasse a implementar
esse ativo em protocolos de clareamento em conjunto com dermatologistas aqui no
Brasil. Foi então que esse ativo se destacou muito aqui em nosso País.
Alguns estudos prévios publicados em 2015 e 2018 comprovaram e efetividade desseativo, recomendando a aplicação do produto diariamente enxaguado após 30 minutos e 3 horas respectivamente.
Um estudo de 2019, na verdade um
relato de caso, também chamou a atenção. Uma paciente que já usava a tempos a
fórmula de Kligman, sem resultado significativo, usou a cisteamina e apresentou
uma excelente melhora. Além disso, a paciente já apresentava atrofia da pele em
função do uso prolongado do corticoide presente na fórmula de Kligman.
Neste novo estudo, os pesquisadores avaliaram cisteamina 5% vs
Fórmula modificada de Kligman em 50 participantes de pesquisa.
A aplicação foi em meia face, de um lado 5% de cisteamina e do outro lado da face Fórmula modificada de Kligman.
Os
resultados, tanto da avaliação dos pacientes como dos dermatologistas,
demonstraram que ambos tratamentos foram efetivos, não sendo observado
diferença entre eles. O score de severidade e intensidade do melasma foi
reduzido tanto com a cisteamina, quanto com a Fórmula modificada de Kligman.
No entanto, a cisteamina não apresenta risco de atrofia. Foi o primeiro estudo a comparar os dois tratamentos e nos dá novas evidências sobre a eficácia e segurança da cisteamina.
Lembrando que este artigo é apenas
para Profissionais da Saúde, se você não é, procure um Profissional
qualificado.
Abraços
Lucas Portilho
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