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Capacete de LED Vermelho vs Luz Verde no Tratamento da Calvície: O Que Diz a Ciência?

11 de agosto de 2025

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ICosmetologia

Capacete de LED Vermelho vs Luz Verde no Tratamento da Calvície: O Que Diz a Ciência?

O estudo que recomendo leitura hoje é sobre um teste para o tratamento da temida alopecia androgenética (AGA). E o melhor: é uma alternativa indolor, com poucos efeitos adversos e resultados clínicos bastante promissores.

 

Os pesquisadores desse estudo testaram terapia com luzes LED ??vermelha e ??verde, baseada no conceito de Low-Level Light Therapy (LLLT).


O estudo: metodologia inovadora (eu pelo menos nunca tinha visto)

Os pesquisadores utilizaram um capacete com LEDs divididos em duas metades: uma com luz vermelha e outra com luz verde, aplicadas simultaneamente por 20 minutos, 3 vezes por semana, durante 6 meses. A energia emitida foi de 40 J/cm² – um parâmetro seguro e eficaz segundo a literatura.

Depois eles avaliaram:

·        Fotografias clínicas padronizadas

·        Escala de melhora em 7 pontos (avaliação médica)

·        Satisfação do paciente

·        Densidade de fios não-vellus (fios mais grossos e terminais)

·        Espessura média dos fios

 

Os resultados

Ao final de 6 meses, os 17 participantes (homens e mulheres com média de idade de 46 anos) apresentaram melhora significativa na densidade e espessura capilar.

Mas vamos comparar os efeitos, pois houve diferenças importantes:



?? Luz vermelha (Red LED):

·        Reduziu significativamente a densidade de fios vellus (aqueles mais finos, típicos da calvície avançada)

·        Aumentou a espessura dos fios de maneira mais significativa que a luz verde

·        Maior índice de satisfação subjetiva

?? Luz verde (Green LED):

·        Também aumentou a espessura e densidade de fios terminais, embora de forma mais moderada

·        Proporcionou benefícios visíveis, sendo uma alternativa viável em casos leves a moderados

?? Efeitos adversos? Mínimos! Apenas leve calor no couro cabeludo e vermelhidão passageira foram relatados – nada que se compare aos efeitos colaterais de medicamentos orais como a finasterida.



Conclusão: mais uma ferramenta no nosso arsenal

Este estudo reforça a segurança e eficácia das terapias com luz LED no combate à calvície. A luz vermelha segue sendo a referência clínica, com resultados superiores na conversão de fios vellus em terminais. No entanto, a luz verde surge como um aliado interessante, com benefícios adicionais que ainda precisam ser explorados em estudos maiores.


Como farmacêutico e formulador, vejo grande valor em protocolos combinados, que envolvam terapia fotobiomoduladora associada a ativos tópicos (como cafeína, melatonina), microagulhamento e suplementação oral específica.



abraços e vale a leitura desse artigo!

aabraços!

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