Como Proteger a Pele Contra a Contaminação das Telas

Como Proteger a Pele Contra a Contaminação das Telas

Assustaram com o termo “contaminação”? Acho que essa palavra se encaixa nos efeitos que as luzes das telas de equipamentos eletrônicos como tv, laptops, celulares e tablets podem estar nos causando.

Principalmente nesses tempos de pandemia, o uso de telas aumentou muito. As aulas que eram presenciais são feitas no Zoom ou Teams, as reuniões idem e até encontros de família viraram virtuais.

Estudos prévios já mostraram que a luz visível, em alta intensidade, pode levar a aumento de radicais livres, de MMPs (enzimas que degradam colágeno e elastina) formação de proteínas carboniladas e gerar inflamação no tecido.

A pele fica manchada em função do excesso de contato com essas luzes e o envelhecimento precoce é inevitável.

Eu sempre indico que os fotoprotetores modernos tenham ativos ou pigmentos de alta cobertura para garantir proteção contra a luz visível, mas já pensou como soa estranho usar protetor dentro de casa pra se proteger das luzes das telas?

Por isso devemos usar produtos específicos dentro de casa, assim o consumidor ou paciente adere mais ao tratamento.

Associação de Niacinamida e Pepha®-AGE

Um estudo publicado em agosto do ano passado avaliou separadamente formulações com 3% de niacinamida e 3% de Pepha®-AGE. O objetivo foi avaliar se os ativos reduziam o impacto da luz visível irradiada. A conclusão foi muito positiva e mostrou que ambos apresentam ação anti-luz visível .

A niacinamida já faz parte das minhas formulações a muito tempo e o Pepha®-AGE, que é uma matéria-prima biotecnológica proveniente da microalga Scenedesmus rubescens está disponível em farmácias de manipulação.

Sugestão de formulação anti-luz de telas

Minha sugestão é um sérum que pode ser manipulado com 3% de niacinamida e 3% de Pepha®-AGE e além disso, eu ainda acrescentaria 1% da vitamina C etilada, o ET-VC, que também apresenta proteção contra luz azul.

Acondicione em um sérum conta-gotas ou em loção em uma bisnaga, mas independente da forma cosmética, o mais importante é que fará mais sentido ao consumidor usar algo dentro de casa que não seja um protetor solar.

Abraços

Lucas Portilho