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A pele fica bronzeada por ação de uma proteína chamada melanina. É ela quem dá o tom ao corpo exposto ao sol, em uma tentativa de defender a pele da ação nociva dos raios UV.




Durante a Idade Média, o bronzeado da pele denunciava a classe social do indivíduo. Ter a pele queimada pelo sol era sinal de pertencer à classe social baixa, pois seria resultado de trabalho do campo e braçal. Portanto, o culto à pele branca e pálida perdurou por muitos anos. A história conta que o primeiro sinal de adoração à pele dourada teve início quando a estilista, ícone da moda, Coco Chanel, voltou bronzeada de uma viagem ao sul da França. A partir daí, já se pode imaginar: viraria tendência na certa.

Hoje em dia, o costume de se bronzear está presente em quase toda cultura ocidental, mesmo que isso signifique alguns riscos à saúde, como, por exemplo, desenvolver o câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse câncer é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Mas existem alguns grupos de maior risco. A maior incidência é em pessoas acima de 40 anos e de pele clara. Existe, contudo, uma explicação para o fenômeno. Para isso, é preciso entender como funciona o processo de escurecimento da pele.