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Estudo Científico

Pesquisadores americanos mostraram que a alopecia de padrão feminino pode ser baseada em mecanismos androgênicos, porém, que diferem de acordo com a sensibilidade androgênica de cada paciente. Alguns resultados de estudos realizados com mulheres pós-menopausadas com perda de cabelo não revelam uma resposta ao inibidor da enzima 5 alfa-redutase (finasterida). No entanto, recentes relatórios publicados mostrando uma resposta positiva à finasterida em algumas mulheres com perda de cabelo sugerem que um mecanismo androgênico está mediando a resposta neste grupo. Nesse estudo piloto de 6 meses envolvendo 13 pacientes, os resultados mostraram que as mulheres com maior sensibilidade androgênica (que possuíam mais de 24 repetições de uma sequência específica de nucleotídeos no receptor de andrógeno) eram susceptíveis a ter uma resposta significativa à finasterida 1 mg/dia em comparação com as pacientes tratadas com placebo. Também foi observado que essas mulheres apresentaram resposta mais significativa à finasterida quando comparadas com as pacientes com sensibilidade androgênica normal (menos que 24 repetições em uma sequência específica de nucleotídeos no receptor de andrógeno). Assim, esses resultados comprovam o benefício do uso da finasterida no tratamento da alopecia androgenética feminina, bem como apoiam a hipótese de que fatores epigenéticos podem ajudar a determinar quais as mulheres com perda de cabelo irão responder ao tratamento com finasterida.

Keene S, Goren A. Therapeutic hotline. Genetic variations in the androgen receptor gene and finasteride response in women with androgenetic alopecia mediated by epigenetics. Dermatol Ther. 2011 Mar-Apr;24(2):296-300. doi: 10.1111/j.1529-8019.2011.01407.x.