Melhora Significativa em 90% dos Pacientes Tratamento Oral e Tópico
Tratamento do Melasma Refratário
com Ácido Tranexâmico
Eficácia Comprovada com 90% de Melhora
O melasma é uma doença de pele caracterizada pelo aparecimento de máculas hipercrômicas, irregulares, bem delimitadas, nas áreas expostas ao sol, principalmente na face, podendo ocorrer também no pescoço, tórax anterior e membros superiores (Lee et al., 2016).
Etiopatogenia
Ácido Tranexâmico
O Ácido tranexâmico é um agente antifibrinolítico, que atua por um mecanismo competitivo que inibe a proteína ativadora do plasminogênio, impede a formação da plasmina, proteína responsável pela lise da fibrina, componente essencial do coágulo (Lee et al., 2016).
Estudo Comprovou
Ácido Tranexâmico Trata o Melasma Refratário Melhora Significativa em 90% dos Pacientes
Objetivo do Estudo
Este estudo investiguou a eficácia e a tolerabilidade do uso oral do ácido tranexâmico em pacienes com melasma refratário (McMichael et al., 2016).
Resultados e Conclusão
ü
Participaram do estudo 561 pacientes
(91,4% mulheres e 8,6% homens);
ü
A duração média do estudo foi de 4 meses;
ü
A maioria
503 (89,7%) dos pacientes apresentou melhora significativa nos sintomas do
melasma;
ü
56 (10%) não apresentaram melhoras e 2 (0,4%)
pioraram;
ü
Os
pacientes sem histórico familiar de melasma apresentaram taxas de respostas
melhores que
aqueles com histórico familiar (90,6% vs. 60%, p=0,01);
ü
Dos pacientes que nos quais os resultados foram
positivos a resposta foi visível após 2 meses do início do
tratamento com taxa
de recaída de 27,2%;
ü Os efeitos adversos ocorreram em 40 (7,1%) dos pacientes. Apenas 1 paciente desenvolveu trombose venosa profunda,
necessitando de pronta descontinuação.
Legenda: Paciene do sexo masculino com melasma que não respondia a outros tratamentos (A) e após 2 meses de tratamento com ácido tranexâmico oral (B).
Com base nos
resultados, pode-se concluir que o tratamento com ácido tranexâmico pode ser
efetivo no tratamento do melasma refratário. Cuidados com fatores de riscos familiares
para tromboembolismo devem ser considerados antes do início do tratamento.